No princípio, contou Lucinda ao jornal The Sun, era apenas uma dor de cabeça por cima do olho direito, mas logo passou a ser uma dor insuportável que a obrigou a ir ao Queen Elizabeth’s Hospital em Birmingham, Inglaterra. Lá, os médicos revelaram o pior cenário: Lucinda estava com uma hemorragia cerebral e a única forma de controlar os danos era através do coma induzido e assim foi. Grávida de seis meses, Lucinda acordou do coma seis dias depois, mas já não era a mesma mulher.
“Acordar do coma é um processo lento e confuso. Eu recusava-me a acreditar que tinha sofrido um AVC e não me tinha apercebido de quão graves tinham sido os danos causados pela doença”, contou Lucinda.
Pior do que ter sofrido um AVC, era o facto de Lucinda ter sofrido cinco, o que a deixou paralisada, obrigando-a a passar o resto da vida numa cadeira de rodas e foi nesta condição que Lucinda deu à luz em Novembro de 2012. A cesariana decorreu sem problemas e o casal foi pai de uma menina saudável.
Agora, aos 43 anos, Lucinda decidiu tornar pública a sua história para alertar as mulheres sobre o problema das dores de cabeça pós-orgasmo. “É incompreensível. Ninguém fala da dor de cabeça pós-orgasmo, mas eu quero alertar sobre o facto de esta dor ser um sinal de alarme. Por causa dela, eu perdi uma grande parte de mim, a minha carreira e a oportunidade de voltar a ser mãe”, referiu a senhora ao jornal britânico.
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