De acordo com o relatório deste ano da referida consultora, que baseia o valor na riqueza no país em função do número de habitantes, o valor dos africanos mais ricos é cerca de 10 vezes menor que na Suíça e Austrália, onde cada habitante tem, em média, mais de 200 mil dólares.
Em Angola, olhando para o país como um todo, há riqueza no valor de 75 mil milhões de dólares (69 mil milhões de euros), tornando-o sétimo país africano, bem acima de Moçambique, que está em 16.º lugar, com 19 mil milhões de dólares (17,5 mil milhões de euros).
O relatório deste ano olha também para o número de milionários em cada país, constatando-se que existem 6.100 milionários, ou seja, pessoas com activos superior a 1 milhão de dólares (918 mil euros), e 320 multimilionários, ou seja, com uma riqueza pessoal superior a 10 milhões de dólares (9,1 milhões de euros).
Entre eles estará, certamente, Isabel dos Santos. Segundo a Forbes, a presidente da Sonangol e accionista do BIC, Nos, Efacec e Galp, tem um fortuna avaliada em 3,1 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros), ocupando a 630ª posição na lista dos mais ricos do mundo elaborada anualmente pela revista norte-americana
Segundo a New Worlld Wealth, em Moçambique, há 1.100 milionários e 50 pessoas com activos superiores a 10 milhões de dólares.
Nos últimos 10 anos, segundo o relatório, o número de milionários subiu 82% em Angola e 37% em Moçambique, os únicos dois países lusófonos citados no documento.
Ao contrário das Ilhas Maurícias, onde o número de milionários cresceu 20% entre 2015 e 2016, muito por culpa do bom ambiente económico que é convidativo para os cidadãos mais abastados de França e da África do Sul, Angola perdeu 4% dos milionários que tinha, e Moçambique 2%.
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